Texto por: Abrahão Crispim Filho
Kátia de Abreu não me representa
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Não é a cor da pele, o gênero, o sexo que determina se uma pessoa é oprimida... Tivemos Joaquim Barbosa de triste memória no STF defendendo as elites, embora, historicamente isso se dê dentro de um sistema capitalista como o nosso, os estudos sobre ideologia, mostram que é possível ser negro e pensar com cabeça de branco, que operário pode pensar com cabeça de patrão, que mulheres possam ser oprimidas por outras mulheres.
Não é a condição feminina do corpo que determina essas coisas, mas a ideologia.
A orientação de classe é determinante para as pessoas que são exploradoras ou oprimidas, mas a forma de pensar ultrapassa essa barreira natural. Defender uma representante de latifundiários, que nunca foi feminista, que oprime e explora é um erro de interpretação muito grande, principalmente para quem se define como esquerda.